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A CIDADE

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HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
 
A história da cidade está ligada ao final do ciclo econômico do café no Estado. Em 28 de dezembro de 1936 a Companhia Agrícola Francisco Schmidt S/A que vinha enfrentando dificuldades financeiras em virtude das crises enfrentadas pela cultura cafeeira, quita suas dívidas com a empresa exportadora alemã Theodor Wille & Cia, entregando-lhe duas glebas de terras, uma delas a Fazenda Votuporanga, totalizando 11.340,14 alqueires, encravadas na Fazenda Marinheiro de Cima, no município de Tanabí, Comarca de Monte Aprazível.
A empresa alemã constitui a Empresa Paulista Para Retalhar Terras com a finalidade de lotear as áreas adquiridas e nos primeiros dias de fevereiro de 1937 envia para a região os engenheiros Guilherme Von Trumbach e Otto Rittl, que auxiliados pelo Sr. Pascoal Albanese morador em Tanabi e por sua sugestão reservam uma parte da área, destinando-a à formação de um núcleo, uma futura vila.
No dia 14 de março do mesmo ano, cavaleiros partem da sede da fazenda em busca do local ideal para a nova vila e no caminho encontram a placa da antiga fazenda, estava escolhido o nome: Votuporanga por sugestão do Sr. Sebastião Almeida Oliveira. 
Para o empreendimento foi reservada uma área de 30 alqueires e traçado 12 quarteirões, praças e ruas e no dia 8 de agosto de 1937, com direito a churrasco, banda, catira, muitos discursos e com a benção de um cruzeiro pelo padre Izidoro Cordeiro Paranhos, estava inaugurada a Vila de Votuporanga.
Em 1º de janeiro de 1945 a Vila recebe os foros de cidade e é elevada à categoria de Município, sendo nomeado como primeiro prefeito o cartorário de Américo de Campos, Sr. Francisco Vilar Horta e em 13 de junho de 1945 é instalada a Comarca sendo nomeado como primeiro juiz de direito o dr. Nelson Ferreira Leite.
A chegada da ferrovia em 5 de fevereiro de 1945 e sua condição de “fim-de-linha” por um período aproximado de 5 anos, trouxe para Votuporanga um vertiginoso progresso, tornando-se centro de comercialização e transporte de produtos agrícolas e de animais destinados ao abate. Diversas empresas, entre armazéns e entrepostos, vieram a se instalar na cidade como Matarazzo, Anderson Clayton, Dias Martins, J.Veríssimo, Sanbra e outras.
Gente vinda das regiões mais distantes aportou por aqui atraída pelo progresso e pela perspectiva de melhoria de vida, pioneiros que elevaram o pequeno patrimônio a uma cidade de destaque no cenário nacional.

















 

Povoamento

A grande festa contou com a presença de centenas de pessoas de todas as classes sociais vindas de localidades vizinhas e durante a solenidade foram realizados discursos por autoridades presentes, ao lado do cruzeiro marco simbólico. Padre Isidoro Cordeiro Paranhos que era o representante do bispado de São José do Rio Preto, celebrou a missa campal num altar improvisado. A festa foi encerrada com um grandioso churrasco popular animada por renomados violeiros da região.
Os primeiros moradores foram os Senhores: Sebastião Lima Braga, Demétrio Acácio de Lima, Antônio, José e Francisco Marin da Cruz, José Abdo, João Batista Budim, Germano Robach, Gunther Hermann Friederch Schamall, Irmãos Marão, João Batista González, Manoel Ramalho Matta, Germano Pernica, Francisco de Souza, Wolfrang Wehinger, e muitos outros homenageados e nomeados constam no Memorial dos Pioneiros existente na Praça Fernando Costa.

O Desenvolvimento

Votuporanga tem sido agraciada ao longo de sua história por gestores públicos e da sociedade civil, dignos de admiração que incansavelmente se dedicaram com determinação e contribuição significativa para seu desenvolvimento.
O progresso de Votuporanga é devido, especialmente, à agricultura. Desde que foi fundado, o município se tornou grande produtor de café, algodão, milho, feijão, arroz, banana e mandioca. Na pecuária se destacou, principalmente, a criação de bovinos e suínos.
Em 1945, a cidade toma um novo impulso com a implantação da Estrada de Ferro Araraquarense que possibilitou o escoamento mais rápido da produção agrícola e promoveu o crescimento da cidade. A decadência da economia cafeeira e o aumento da urbanização estimularam o mercado de trabalho na indústria e na construção civil. A economia se baseia em num grande e produtivo pólo moveleiro, sendo destacado pelas diversificadas indústrias e um dinâmico comércio e serviços.
O esforço conjunto do poder público e da sociedade civil contribui para superar os desafios na constante busca pelo desenvolvimento através de melhorias da infraestrutura, incentivos fiscais, transporte e logística, saúde, educação, lazer, qualidade de vida e segurança – condições que atraiam investidores com interesse em instalar seus empreendimentos ou ampliá-los, possibilitando aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos produtos e serviços, tornando-os competitivos no mercado nacional e internacional, ao mesmo tempo que geram empregos e injetam valores na economia.